São com as suas, mãe, que elas, mãos, cada vez mais se parecem.
No redondo meio quadrado das unhas; na tortura de dedos longos; na saliência dos ossos; no verde ressaltado das veias.Estranhas e graciosas.
As mãos, minhas, são, cada vez mais, como as suas, mãe.
Nossas.
Que me acalentaram, vestiram, ralharam, banharam.
Mãos da minha mãe.
Lindamente tortas.
Docemente queridas.
Minhas, agora.
Lembranças suspensas em mim.
Sútil, lindo e profundo: Completo
ResponderExcluirAi Cris, comecei agora a ler todo o blog e decidi que iria ler todinho pra depois comentar de uma vez, mas nesse post não resisti....maravilhoso!
ResponderExcluirVc escreve lindamente, amiga! Amo muito!
beijo
Que bom que gostou, Rê! Como disse para a Pati, estava com muitas saudades das nossas trocas virtuais! Beijinhos
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